Mais uma fraca atuação da Seleção beirando a Copa das Confederações. Agora, só com atletas locais a Seleção mostrou-se tímida, pouco efetiva na marcação e sem um pingo de entrosamento. Algumas peças aclamadas tiveram péssimo desempenho e outros falharam em jogadas básicas, casos de Dedé, André Santos e Ralf.
Por outro lado, tivemos um Réver, um Jadson solícito e um Pato com boa técnica. Ronaldinho esteve apagado e Neymar parecia desesperado para agradar o publico, não o fez e ainda mostrou uma gama de saltos ornamentais para ludibriar a arbitragem.
Foi um jogo complicado, o time não se achou e estava com sérios problemas de buracos defensivos. A formação tática parecia ultrapassada e faltou auxilio dos homens de frente na recomposição. Ronaldinho com a bola ainda dá para jogar razoavelmente, mas sem a bola é um peso enorme para o time.
Quando o time trocou passes rápidos acabou chegando com facilidade ao ataque, pena que foram jogadas pouco recorrentes. Mas, mais uma vez tomamos um gol de longe por que o volante base, no caso Ralf, estava dentro da área marcando o centroavante enquanto dois zagueiros ficavam de sobra, que isso?
A impressão que fica é que com os dias de treinamento pré-Confederações dará para montar e organizar a equipe. Por exemplo, não vai haver tanto espaço. O problema é que atualmente não temos a qualidade para resolver, não temos um craque e os jogadores maduros não estão no nível de seleção! Kaká, Robinho e até Ronaldinho não estão (HOJE) a altura que se precisa para representar nossa seleção nacional.
No mais, não acho que estamos no caminho certo, mas para quem está perdido qualquer caminho é válido. O certo é que o Brasil não tem jogadores para fazer a diferença, não tem uma liga que faça com que o futebol nacional evolua e não tem humildade para aprender com o futebol europeu, que manda nesse momento. Talvez algumas das coisas que citei não façam tão mal assim e pode ser que tudo se arrume no final e conquistemos o troféu, mas hoje ele está cada vez mais distante!
Quem foi bem:
Réver
Jean
Jadson
Pato
Quem foi mal:
Dedé
André Santos
Ralf
Leandro Damião